quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Jana e o Pijama

Vou falar de novo de Janaina..
Ela me ligou eufórica, nesse fim de semana, saiu com um bonito com quem vem se encontrado faz meses. Ela não me ligou para contar nenhuma peripécia sexual, Jana me ligou para dizer que passou o fim de semana de pijama, comendo pipoca e assistindo filme antigo na companhia do tal moço e que isso a deixou extremamente feliz.
Jana me disse que se sentiu protegida e que fazia muito tempo que não baixava a guarda assim, que foi maravilhoso não ter que se preocupar com poses sexies ou lingeries especiais. Jana estava feliz porque encontrou um moço que a via por inteiro. Sim porque pijama, não é exatamente algo que você coloque para seduzir. Jana queria colo e ganhou.
Fiquei contente por ela. E com a sensação de que existem sim pessoas que querem simplesmente estar com você.
Me lembrou uma estória que ouvi faz tempo, de uma amiga que trocava e-mails com um cara que morava fora do Brasil, ela sempre mandava fotos mega produzidas e quando o cara falou que viria visitá-la em SP, ela entrou em pânico e me pediu para tirar uma foto dela de agasalho velho na porta da cozinha, cara lavada, cabelo preso em um rabo de cavalo. Na hora não entendi, mas ela queria ter certeza de que quando o cara a visse realmente, o encantamento ainda ia se manter. Pois bem, foi justamente essa foto que mais encantou o moço e eles acabaram vivendo um romance que durou muitos anos... Ela não mora mais aqui, perdemos contato, mas até onde eu saiba, ela e ele estavam muito felizes juntos.
Essa coisa do encantamento é muito engraçada, ás vezes perdemos tanto tempo numa produção caprichada que esquecemos de valorizar aquilo que somos de verdade, criamos um personagem que não conseguimos manter no dia-a dia.
È importante se cuidar, se gostar, se arrumar, é obvio, ter auto estima. Mas é importante também saber ser você mesma. E todas nós temos dias como o de Jana, dias de pijama, ou cara lavada, dias em que queremos colo, ou em que acordamos com preguiça, dias em que queremos nada, só dormir num abraço.
Fiquei feliz por Jana e seu pijama.
Acho que talvez ela tenha encontrado o tal príncipe encantado, que consegue ver nela beleza, mesmo quando ela não está tão princesa assim.

bjos pra Xexa que tá dodoi..
K.
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terça-feira, 29 de setembro de 2009

Hoje.

Meu irmão veio da Argentina para celebrar o aniversário da minha mãe....E hoje de madrugada ele me mostrou o novo vídeo da banda dele, “Melhores do Mundo”. Quando perguntei o porquê do nome, ele disse que “melhor do mundo” é aquilo que você tem com você naquele momento. Que aquele instante é o perfeito, não adianta sonhar com algo distinto e deixar de aproveitar o que se está vivendo.
Achei um olhar bacana, valorizar aqui e agora.
Quantas vezes deixamos o melhor para amanhã?
É verdade, isso acontece todo dia.
Quantas vezes não nos permitimos viver intensamente uma relação com alguém muito legal, porque achamos que lá na frente vamos encontrar alguém melhor? Ou não damos tudo de nós em um trabalho porque sentimos que merecemos algo maior? Ou não ouvimos com atenção uma estória de um amigo, porque queríamos estar em outro lugar , ou esperamos nossos filhos crescerem para entender e sucessivamente assim, deixamos para outro dia, esperamos que depois seja melhor, sonhamos com um outro momento que não chega nunca, porque estamos sempre um passo á frente, antecipando outra coisa acontecer.
Marcamos encontros que nunca chegam, deixamos de agir no momento, na espontaneidade, na emoção. Fazemos tudo planejado, calculado, engarrafado. Criamos barreiras de proteção imaginária atrás de palavras secas, gestos comedidos, risadas breves.
Deixamos de celebrar, de mostrar, de extravasar...E no fim, deixamos de nos importar.
Nesse fim de semana, nós vamos comemorar o aniversário da minha mãe, um número grande. Todos juntos, família reunida.
É uma semana de festa e estamos emocionados, felizes e agradecidos por essa data.
É uma semana importante, e estamos fazendo disso um momento “Melhor do Mundo”.
Espero poder e saber adaptar meus dias daqui por diante dessa forma. Olhando o hoje.
O amanhã vem depois.
Depois eu vejo.
Hoje eu quero o melhor pra mim.
E pra você também.

Boa semana.
Bjos
K.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Porque sim.

Hoje no judaísmo é o dia do perdão. Um dia de jejum, onde meditamos sobre nossos atos e pedimos desculpas por nossos erros. É um dia importante, de recolhimento e auto- análise.
Pedir perdão...Parece simples, mas não é.
Para pedir perdão, só vale se realmente estamos arrependidos, perdão da boca para fora não serve, tem que ser aquele sentido de verdade, aquele que você olha e pensa:
-Eu podia ter passado sem essa.
Pra mim, que sou uma exagerada, é difícil me arrepender daquilo que fiz. Normalmente meus arrependimentos são devido á coisas que deixei de fazer ou dizer, então fiz uma lista das coisas que me desculpo:
No dia do perdão eu queria me desculpar por ter me dado pouco.
Por ter omitido que gostava, por puro orgulho.
Por não ter pedido ajuda, apesar de ter realmente precisado.
Por não ter tido a capacidade de relevar, de deixar pra lá a tristeza de quem me magoou.
Por não ter deixado de gostar de quem eu sei que não gosta de mim.
De não conseguir gostar de quem gosta mesmo assim.
Por não ter ouvido mais.
Por não te calado mais.
Por não ter falado mais.
Definitivamente, por não ter mostrado mais...mais carinho, mais afeto, mais compaixão, mais amor.
No dia do perdão, eu me arrependo por não ter feito...
Por não ter mergulhado de cabeça, sem medos.
Por não ter gargalhado, sem vergonha.
Por não ter vivido, sem amarras.
No dia do perdão, eu me arrependo de não ter sentido tudo, intensamente.
E me prometo daqui por diante, ser EU, na forma mais pura, e com maior verdade possível.
Prometo que vou aproveitar ao máximo cada dia... E a companhia de quem me faz feliz.
Eu prometo me permitir.

Perdão só vale se for verdadeiro.
Viver também.

Chatima Tova.

Que a gente saiba se perdoar todo dia..
Bjos K.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Queimando por dentro.

Ontem, na minha aula de inclusão, me deparei com um texto que mexeu comigo.
Achei tão lindo e me vi tão dentro disso que resolvi transcrever.

È um texto de Galeano,
segue aqui:

“O mundo é isso - revelou - Um montão de gente, um mar de fogueirinhas.
Cada pessoa brilha com luz própria entre todas as outras. Não existem fogueiras iguais. Existem fogueiras grandes e fogueiras pequenas e fogueiras de todas as cores. Existe gente de fogo sereno, que nem percebe o vento, e gente de fogo louco, que enche o ar de chispas. Alguns fogos, fogos bobos, não alumiam nem queimam; mas outros incendeiam a vida com tamanha vontade que é impossível olhar para eles sem pestanejar, e quem chegar perto pega fogo.”

Acredito que a grande questão é se perguntar que tipo de fogo você é..
E se para você está bem assim. Se você se contenta com o tamanho de seu calor.
Não existe fogo certo ou errado...Acho que depende do seu termômetro interno...Ou da sua vontade de aquecer.
Tem dias que acordamos queimando por dentro...
Em outros brasa mansa...fogo baixo...coisa morna.
O importante é nunca deixar de ter aquela fagulha acesa.
Hoje acordei assim...
Achei bonito
Quis dividir com vocês.
Bjos
K.


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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Despedida

Nunca imaginei que iria sentir tanta falta. Que etérea, passaria a virar de um lado para o outro de noite sem saber como pegar no sono. Não imaginei que minhas mãos acostumadas a ele, iam vagar bobas, sem saber o que fazer, ou que quando eu estivesse triste ou sozinha, a falta dele me faria enlouquecer.
Nunca imaginei que éramos tão grudados, sempre achei que quando eu quisesse era só dizer adeus. Ledo engano meu...Não imaginei que ia ser tão dolorido e que por um momento eu me sentiria só e perdida, principalmente na noite, nos bares, na balada.
Ele esteve comigo em todos os momentos, desde minha adolescência e agora me pergunto o que fazer sozinha.
Me vejo mais bonita é verdade, minha pele brilhando, e de fora quem vê nunca ia imaginar a falta que ele me faz.
Se escrevo aqui é porque é amor antigo, merece um adeus apropriado.
Hoje faz uma semana do meu divórcio..
Isso mesmo, eu e o Cigarro nos separamos judicialmente, estou até usando um adesivo para que ele mantenha a distância e respeite meu limite e vontade.
Espero não ter recaídas, porque todos sabemos que relações ruins não tem como consertar, não vale a pena tentar.
O cigarro e eu já deu o que tinha que dar.
Mas, ele ainda me faz falta..
Ai, ai.

valha-me!
bjos K.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Céu estrelado.

Fazia tempo que não se sentia assim, tão sossegada. Nada de dor, mágoa, ressentimento. Nada de paixão avassaladora, sofrimento. Nada de unilateral, de promessas quebradas, de meias verdades.
Era recíproco e era bom. Muito bom.
Ele veio assim, no meio da noite, coisa combinada de última hora e ela que não se lembrava muito bem como tinha sido o primeiro encontro, aceitou como se fosse conhecê-lo pela primeira vez. Quando o viu, a memória se ativou de novo e um turbilhão de gentilezas surgiu. Sentiu-se muito á vontade, como com um amigo antigo e deram muitas risadas e beberam juntos como se estivessem em um bar.
A conversa foi ágil e solta. Beijar saiu tão natural quanto segurar na mão. E ele não largou dela.
Dali foi um pulo pra outro cenário mais risada, mais conversa, mais gentileza...ela relaxou...e na cama, velhos amantes, parecia que se conheciam há anos.
Dormiram abraçados, entrelaçados, enroscados um no outro. Falando baixinho ao pé do ouvido.
Ela adormeceu segura e serena, sono bom depois de inúmeras noites de insônia.
Se despediram com saudades, muitos beijos, muitas vontades.
No dia seguinte ele mandou uma mensagem.... Você é especial!
E ela se sentiu mesmo.
E bonita e tranqüila.
E a semana começou bem.
Fazia tempos que ela não se sentia assim...

Para B.
bj
K.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Contra corrente.

Hoje fui colocar aparelho fixo nos dentes, isso mesmo, como uma adolescente estou com a boca cheia de elásticos e ferros.
Voltei pra casa falando “CECECE” beiçuda (mais!) e minhas aulas de inglês tem soado algo como “refet after mfe!” Uma chuva de saliva!
Acho que vou ter que dar guarda chuvas brindes pra meus alunos pelos próximos meses.
Engraçado notar que tudo na minha vida segue a corrente contrária. O tempo parece que brinca comigo..pega-pega, esconde-esconde.
Quando todas minhas amigas estavam no cursinho, eu estava morando fora. Primeiro apartamento (apertamento?), primeiro emprego, primeiro namorado sério dividindo teto.
Quando elas estavam se formando, eu me casei e virei mãe.
Quando todo mundo á minha volta começava uma carreira, eu estava ás voltas com fraldas e escolinhas e festas de aniversário temáticas, foram muitas fantasias de Batman, Power Rangers e Homens Aranha..
Quando começaram a casar, eu ia a reuniões de pais para falar de mau comportamento do meu filho. E todo mundo ao redor achava graça, inclusive eu, das peraltices do David.
Quando minhas amigas começaram a ter filhos, eu entrei na faculdade, e agora que elas estão envolvidas com fraldas, eu espero meu filhote de 1.80m voltar pra casa de uma baladona, torcendo pra ele não beber muito.
Quando todas estão falando da melhor pré escola, eu estou pensando na minha especialização, e quando os dentes tortos das crianças vira o assunto do momento, quem coloca aparelho fixo sou eu.
Se o andar da carruagem continuar assim, acho que vou ser uma velhinha muito, muito danada, totalmente sem noção e quem sabe, com sorte e se as costas permitirem , ainda aprendo a andar de skate....vontade antiga.
Os sonhos nunca têm idade. A minha vida é bem por aí.

Dá licença que vou passar!
bjos
K.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Kiss e cama.

Hoje acordei doente, peguei todo o temporal de ontem, o céu desabou em mim.....
Amanheci dolorida, cansada, dei aulas no piloto automático... No meio da tarde me rendi...Liguei para uma amiga, ela mandou:
-Cama já!
E como criança pequena, obedeci.
Capotei, sono pesado e acordo com meu filho entrando sorrateiramente no meu quarto com um presente:
- Mãe, você está melhor? Comprei isso aqui pra você, espero que goste.
Eu mal conseguia abrir os olhos, mas achei tão fofo que acendi a luz pra dar uma olhada. Era um Cd duplo do KISS, venho querendo faz tempo, tinha comprado os ingressos pro show, pra ir com ele, mas minhas costas não colaboraram, então o Gafanhoto levou, foram os dois...Eu fiquei em casa, de molho esperando ele voltar, exausto e feliz.
Ele, meu filho, me disse que comprou o CD porque queria que eu ouvisse o show que perdi, achei tão bacana que me senti até melhor. Levantei, tomei sopa e fizemos uma sessão cinema.
É muito bom ter filhos adolescentes. Todo mundo reclama dessa fase, eu sei, tem dias que são de lascar...Mas também tem os dias perfeitos, de pura troca e companheirismo, dias que você se sente saindo com um grande amigo. Dá orgulho de ver que essa pessoa bacana, foi você quem ajudou a formar. que tem algo seu por trás desse indivíduo, uma marca bonita.
Hoje foi um dia assim, eu tinha uma baladinha pra ir, mas achei melhor ficar e curtir meu filho, ouvindo o que ele tem a dizer, dando risada, trocando idéias, resolvi fazer da companhia dele, minha melhor balada.
Posso dizer que foi um bom dia.

E ao fundo, o Kiss tocando.. “I was made for loving you babe...”

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Pra casar.

Nesse feriado prolongado, encontrei um amigo de longa data, saímos para beber e no bar, encontramos uma fulana que conheço minha vida toda. Verdade seja dita, a fulana é bem bonita, boa moça se veste com discrição e fala com vozinha de menina. A fulana se sentou conosco á mesa e meu amigo encantado depois que ela foi embora, se vira para mim e diz;
-Essa mulher é pra casar.
Eu achei muita graça, e não disse nada, porque não é meu papel derrubar mulher, mas me peguei intimamente pensando nas imagens que o espelho não reflete.
Engraçado pensar que a mulher para casar que meu amigo viu, é um ser dissimulado, incapaz de um gesto de compaixão, um ser ligado em aparências e grana e que faz joguinhos mentais para conseguir o que quer. Já vi essa boa moça mentir várias vezes para o namorado (sim, boas moças sempre tem um namorado de plantão) dizendo que estava na faculdade estudando, mas estava no bar flertando com caras de outro curso.
Essa moça para casar, conta as intimidades dos homens com quem andou, com detalhes tão particulares, que é impossível cruzar o fulano sem ficar um pouco corada. Ela faz o gênero não bebe, não fuma. E apronta todas em um fim de semana com o pessoal da igreja. E acredite, não importa com quantos homens ela já esteve, o novo namorado é sempre o terceiro. Nós que já conhecemos pelo menos vinte namorados anteriores, achamos graça quando o novo cara na vida dela, bate no peito orgulhoso por estar ensinado coisas que ela não sabe. E nós? Nós fazemos o gênero surdas mudas e interiormente damos muita risada.
Boas moças são discretas em público e nunca dão gargalhadas altas. Boas moças tem um monte de amigas mulher, de quem tem inveja e de quem falam mal, e traem as amigas sem dó nem, piedade, com um sorriso tão lindo que você até acredita que não foi por maldade. Boas moças não sabem guardar segredos e usam daquilo que você contou para ganhar vantagem.
Boas moças flertam com o professor, com o patrão, com quer que seja para ganhar promoção. Mas vale lembrar, boas moças nunca falam palavrão.
Eu fico abismada de ver as coisas que as boas moças fazem. Vestidas de rosa, cor de menina é verdade, com bolsas de bichinhos fofos e salto alto. Boas moças se vestem meio mulher, meio criança.
Nós que não somos tão boas moças assim, olhamos espantadas ao perceber que nem sempre o olho masculino vê as pequenas sutilezas da mulher.
E entre muitas cervejas e risadas, nós, não tão boas moças, sabemos estar ali quando a coisa dá muito errada. Seguramos a barra se necessário, e fidelíssimas honramos o cara que escolhemos, porque já tivemos outros, e se estamos com ele, é por pura vontade.
Nós, não tão boas moças, temos muitos amigos homens e sabemos guardar segredo e perceber quando encontramos alguém real. Mas nós falamos palavrão e dançamos até o dia raiar, nós sabemos nos virar e se precisar, pode contar.
Boas moças vão querer alguém para mostrar, nós, não tão boas, querermos alguém para guardar.
E assim gira o mundo... e as boas moças continuam sendo para casar.

BOA DIA!!!!

bjos
K.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Macumbada.

Alguém viu o vídeo da Vanussa cantando o Hino nacional?
Eu sou daquelas que sentem vergonha pelos outros. Quando Vanussa declamou "um mar azul e um céu medonho" fiquei vermelha como um pimentão e desatei a rir.
Céu medonho? Como deve ser morar num país com "céu medonho?"
Já não basta toda a sacanagem política, toda a roubalheira, todos os problemas sociais, as diferenças de renda e agora também o nosso céu é medonho?
Começo agora a campanha: "Vamos mandar a K. para Bora Bora", onde o céu ainda é azul e o mar continua no mesmo lugar.
Depois de todo o "bafáfá" a Vanussa culpou o tal remédio Lexax...
Ahhhh se na minha adolescência a gente conhecesse esse remédio! Quanta desculpa boa eu não teria pra dar...
- Juro mãe, não fui eu, foi o Lexax que me fez ver um céu medonho.
Se bem que a verdade seja dita, tem dias que também vejo cobras e lagartos e borboletas azuis. A única diferença é que não saio por aí cantando o Hino nacional.
Acho que a Vanussa precisa de uma rede de amigos melhorzinha, para que, quando ela estiver embaixo de um céu medonho, tenha alguém que traga sol.
Eu tenho. E vocês sabem quem são...
Beijos por estarem sempre comigo, não importa o quê.
Pé de pato, mangalot, 3 vezes pra quem não tem.
SARAVÁ!
bjos K.

Sol a pino.

Hoje acordei sem inspiração. Um dia lindo, sol a pino, feito pra mim, nada na cabeça, nada pra contar, paz total e aí...Quem vem visitar?
Eloísa, minha querida amiga que foi inspiração para talvez o texto mais dolorido que já escrevi.
Quais as novidades?
Eloísa está feliz, tranqüila, centrada.
Me contou que vai viajar de novo, que foi convidada pra trabalhar num mega projeto, que vai estudar com patrocínio e que tem um bonitinho muito, muito interessado nela. Eloísa me contou que o ex-marido voltou, arrependido e até serenata ela ganhou.
Eu olho surpresa e pergunto desconfiada:
–E aí?
Ela me diz, um pouco encabulada: - Quero ficar um pouco sozinha, percebi que estou mais feliz assim. Separar foi dolorido, mas me achei em mim mesma, estou apaixonada por mim.
Achei magnífico, porque nossa última conversa tinha sido regada á café com lágrimas.
Hoje Eloísa veio radiante, algo diferente no rosto. Uma serenidade bonita de ver. Eloísa se achou e vindo aqui em casa ela iluminou o meu dia.
-O amor acabou, ela me disse, porque acabou minha confiança. Não sei amar desconfiando. Quero achar alguém quando estiver pronta para assumir quem sou de verdade. Não vou nunca mais me esconder em uma relação.
Achei Eloísa linda hoje.
Pra ela, um brinde, por viver essa nova paixão por si mesma.
Pra nós, porque continuamos inteiras apesar das metades.
Por ser feliz apesar de.
Bjos
K.