sexta-feira, 30 de outubro de 2009

360 graus.

Essa semana passei por emoções fortes..
Reencontrei amigas de infância que não via há vinte, vinte e cinco anos.
Isso mesmo!...Um quarto de século se passou e a Internet fez com que nos achássemos nesse mundão.
Foi deleite puro, depois do abraço apertado que durou muito tempo, veio a tranqüilidade de sentar e contar tudo que a vida fez.
Histórias não faltaram, fotos de filhos, ombro acolhedor por separação, choro conjunto pela perda de pai, risadas relembrando pequenos momentos da adolescência...Tanta coisa, tantas lembranças, tantas emoções (sim pra uma hora dessas vale até citar o Rei Roberto!)
Estou dois dias sem dormir, ainda processando os acontecimentos na cabeça.
Engraçado notar, que certas pessoas passaram pela sua vida e que aquele sentimento que uniu vocês meninas era verdadeiro, tão verdadeiro que durou até hoje, e que mesmo com tanto tempo entre nós, a confiança e o carinho continuaram. Foi bonito sentar e contar, sem medo de ser feliz, tudo, tudo mesmo que aconteceu, e ver refletido naquela pessoa, a solidariedade e a felicidade pela vida que você viveu.
Olhar de frente alguém que te quer bem, mesmo que o mundo tenha dado mil voltas é maravilhoso!
Estou emocionada, feliz e com o coração em paz.
Que posso pedir mais?
Para Bets, Ana e Nane.
Já não era sem tempo!
Bjos K.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Goteira

Meu querido,
Ontem tentei te ligar algumas vezes, fiquei presa no trânsito caótico da cidade com chuva e no carro ao lado tocava aquela música, daquela banda que você adora...Sabe qual? Pois é, me deu uma saudades tão dolorida que liguei.
Liguei uma, duas, três vezes, mas você não atendeu, dava ligação perdida...Quase tão perdida quanto eu fiquei imaginando se foi o sistema de telefonia ou você mesmo que não queria que conversássemos.
Se você me perguntasse o que eu tinha pra dizer, assim á queima roupa, eu ficaria sem saber como responder, porque não tinha nada programado, na verdade liguei no impulso, na força de atrito da minha saudade.
Ouvi dizer que você anda bem, apesar de. Eu quis procurar saber mais, mas achei melhor deixar pra lá. Com certeza, se você quisesse que eu ficasse a par dos detalhes, você me diria pessoalmente.
Eu também estou bem, apesar de. Coisas boas aconteceram e gente bacana apareceu, mas se eu for te ser muito sincera, e você sabe e se sente desconfortável com minha sinceridade, sinto saudades do seu humor rápido que sempre capta minhas segundas intenções. Você é tão inteligente!
É bem verdade que faz tempo que desligamos o telefone de forma brusca, verdade também que eu sou bem mais explosiva que você, verdade que você disse que... e eu disse também. Sim tudo é verdade. Mas a verdade mais concreta hoje é que sinto falta de você.
Você acha que vai chover? Dias de tempestade sempre trazem você até minha casa.
Esperamos então pela chuva brava.
Bjos
K.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Só para convidados.

O salão de festa estava fechado...Ultimamente haviam muitas propostas, promessas de grandes festividades, regadas a bebida e música, muita comemoração que na verdade não se realizaram.
Os acordos foram fechados via e-mail, torpedo ou telefone, mas ao vivo, não era bem assim, os contratantes mentiam á respeito do verdadeiro motivo a ser celebrado ou simplesmente marcavam, cheio de perguntas e promessas grandiosas, celebrações imaginárias que incitavam festejos que iriam até a madrugada, homenagens sem fim, para no final o quê? Não aparecer! Deixar um salão arrumado, decorado e sem ninguém.
Quebra total de contrato.
É bem verdade que festas não faltavam, comemorações pálidas diante da proposta de aquele ser um salão do mais alto luxo. Ninguém que passara por ali ultimamente era á altura do lugar.
Abrir um salão daquele para aqueles festejos tímidos era até uma ofensa!
Qual foi a sábia decisão a ser tomada? Fechar o salão!
Não era definitivo, nem tampouco foi algo feito com tristeza. Triste mesmo é ver o lugar ser usado sem o glamour verdadeiro que merecia. Ninguém abre um espaço cinco estrelas para uma convenção de palhaços. Sendo assim, a dona, que já tinha visto muitos lugares encantadores na vida, resolveu esperar essa época de vacas magras passar. A crise afetou á todos, até mesmo o salão que é um lugar magnífico de se comemorar.
Quem passa na frente hoje ainda consegue ver na fachada a proposta grandiosa á que o lugar se dedica. Mas quem chegar mais perto vai ver, em letras tímidas na janela...”Fechado para balanço”
Ficava feio escrever que ali, só para grandes festas, para convidados VIP.
A arte de receber bem é saber selecionar quem vem visitar.
A dona sabendo disso espera tranqüilamente dias melhores, que virão, ela sabe, com a experiência de quem já festejou muito.

Bjos
K.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Aos poucos a gente aprende.

Já reparou como muitas vezes o que te define são as sombras?
Você pode fazer tudo certo, andar sempre na linha, ser do bem, mas se um dia, te pegam do avesso e você dá um piti, é desse dia que todos vão lembrar. Você deixa de ser a médica, a advogada, a jornalista, a dentista ou qualquer “ista” bem sucedida e passa a ser a louca. Não importa se você ajudou a salvar uma família da enchente ou descobriu a cura para a mediocridade mundial sozinha. Um pitizinho só e foi... ladeira abaixo sua boa ação e reputação.
Quem consegue lembrar fácil de uma nova palavra aprendida? Eu sei bem como é, mas erre uma vez, uma única vez em público e pode ter certeza, você nunca mais esquecerá como se diz calota em grego ou anchova em alemão.
Você pode ser a melhor filha do mundo, fazer tudo que a sua mãe quis, se formar em administração só porque ela gostava (quando na verdade você queria ser passista de escola de samba), mas, uma única vez chegue em casa tarde para um jantar de Natal porque estava com o novo namorado e para sempre você vai ser lembrada na família como aquela que não se importa.

Eu nunca fui uma adolescente boazinha, eu era meio esquisita e da "pá virada", mas até hoje, aos 40 anos, a mãe da Xexa ainda acha que sou má companhia, tudo porque quando moravamos juntas em Israel, eu cortei o cabelo da Xê quase careca (óbvio que foi ela quem pediu!).
Não importa quantas coisas boas eu e Xexa fizemos juntas nos últimos 200 anos...e foram muitas! A mãe dela vai sempre me culpar pela Xê ter raspado a cabeça aos 19 anos.
Gente! Faz 181 anos isso!! Tudo bem que a gente se meteu em algumas roubadas...Mas, estamos aqui sãs (?) e salvas!
No amor é assim também, você pode ser centrada, bacana, companheira, bem resolvida, amiga, confidente...Tenta uma vêz só sofrer de carência TPêMica pra você ver....
Eu sou uma fã incondicional do povo sem noção... aquele povo que faz o que quer, quando quer e que se exploda o resto..Aquele povo que usa guarda chuva em dia de sol e anda rindo sozinho no meio de tempestade. São eles que têm o verdadeiro segredo da saúde mental...o botão do FODA-SE. Coisa linda não se importar com o que vão falar... Eles é que são felizes de verdade.
Porque, é como eu disse pra um bonito que já passou:
-Se é pra ganhar a fama, então "v'ambora" deitar na cama.
Tem dias que me sinto a MADONNA!

****podempararosflashesplease...

E pode passar. Eu vou demorar!
Bjos K.

O outro lado do espelho.

Conversando com uma amiga indignada porque mais um relacionamento dela tinha ido por água abaixo, me veio a inspiração para escrever esse texto.
Minha amiga é super organizada, gosta de tudo no lugar, nunca se atrasa, não bebe, nem fuma e para ela, um dia perfeito é ver um filme francês e depois tomar um café na Pinacoteca. Pois bem, ela se encantou por um skatista, roupa larga, alargador de orelha, que fala um monte de gíria e adora passar tardes fazendo rapel. Ela me pergunta aonde foi que errou...Lógico que de fora, fica fácil achar o ponto onde esse romance azedou...Mas ela não notou, porque ainda está no encantamento de “os opostos se atraem”.
Verdade, os opostos realmente chamam a atenção um do outro, mas eles também têm a imensa capacidade de enlouquecer a outra metade. Passado aquele primeiro momento do encantamento e das descobertas, tudo o que parecia engraçadinho e “fofo”, passa a ganhar cores fortes até quase virar caso policial. Não pensem vocês que minha amiga está sozinha nesse lugar, nãooooooo...Eu também sou especialista em gostar daquilo que me é totalmente estranho. Quando menina, em Israel, morei um tempão com um cara super gente fina, que era calmo, tranqüilo, discreto, bom moço...Nossa casa vivia em um silêncio harmonioso e eu quase ENLOUQUECI!
Não haviam coisas feitas fora de hora, não haviam discussões acaloradas, debates por pontos de vista distintos, briguinhas que terminavam entre lençois...Somente, paz e amor e rotina... Parece fácil? Não foi! Eu preciso de barulho, de bagunça, de risadas altas. Aquele ar de mosteiro Tibetano me deixava quase surtando. O paraíso de umas, era meu inferno pessoal.
Acho que o certo é, logo no começo já mostrar quem se é de verdade.. O erro da minha amiga foi que mesmo detestando, ele ia ver o tal namorado andar de Skate horas á fio... E passado um tempo, quando ela reclamou que achava um porre, ele surpreso respondeu: Achei que você adorava! Meses de enganação para agradar!
Não se deve em um relacionamento “vender gato por lebre”, é óbvio que existem concessões, você vai pelo prazer de estar na companhia do outro...Mas daí a fingir AMAR música sertaneja, quando na verdade você gosta mesmo é do bom e velho Rock’n Roll... já são outros quinhentos.
Não tem nada errado em ser diferente, só não vale fingir ser igual pra depois fazer dessa equação uma batalha de opostos.
Como dizia o tal músico: “ Saber amar, saber deixar alguém te amar”
E pra isso não dá pra fingir.

Hoje tô querendo mais..
bjos K.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Casa Vazia....

Hoje estou um pouco triste....
Uma vizinha mudou da rua, ela descobriu que o marido teve um caso extraconjugal e em um acesso de raiva levou a casa toda embora, todos os móveis, plantas e carros...Ela só deixou para trás uma coisa: a Pitbull do casal, Nina.
Pois é, essa Pitbull extremamente dócil e amorosa, foi abandonada na raiva da traição... A Pitbull foi comprada pelo marido, e a mulher não queria levar com ela nada que lembrasse o ingrato malfeitor.
Nina está lá, sozinha, em uma casa abandonada, como uma lembrança constante de um lar desfeito. Nós os vizinhos a alimentamos,tentamos dar carinho, mas Nina não quer fazer nada, passa o dia deitada quietinha olhando o portão. Pra mim, que ela fazia a maior festa quando me via..sobrou só um balançar de rabo tristonho.
A Nina foi o que sobrou do lar desfeito. Ela está pagando o saldo da relação mal resolvida...Mas amorosa que é, a Nina não condena nem um lado nem outro, ela somente fica lá, observando, á espera de que alguém se lembre que amar é também cuidar e a venha levar de volta para casa.
Quem souber de um lar muito bacana, pra uma Pitbull preta, vacinada, castrada e muito, muito meiga...favor me avisar.
Os amores vão... a Nina ficou.
Bjos
K.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Chuva Forte.

Janaina abriu o jornal com preguiça, o dia estava morno, nada pra fazer, ia ficar na cama.
Abriu o jornal sem intenção de nada e foi com surpresa que deu de cara com uma foto dele, estampada em uma coluna qualquer, segurando uma criança todo contente. Janaina sentiu o coração bater acelerado e dolorido. Há quanto tempo não se viam? Uns três anos talvez. Cálculos mentais rápidos e sim.. Aquela criança era o filho dele.
Janaina primeiro sentiu vontade de chorar, na verdade nem sabia ao certo porque...Nunca tinha pensado em ter filhos com ele. Analisando o mais friamente a emoção,Jana percebeu que o choro contido trazia represado a promessa do que poderia ser e não foi. Ali naquela foto discreta no jornal, estava toda a negativa dele, todo o pouco se dar, toda a falta de interesse que acabou com ela e afastou os dois.
Aquela foto representava a prova de que a vida dele seguiu adiante, sem nenhuma lembrança dela. E embora Janaina ainda pensasse nele quando ouvia certas músicas, quando passava na Marginal, quando revia certos conceitos, ela percebeu que na memória dele já não havia lugar pra ela.
Jana fechou o jornal, deitou-se na cama e chorou.
No banheiro o som da água cessou, era o novo amor de Jana, que voltou pra cama correndo. Ela se aninhou em seus braços e se sentiu amparada.
Tentou se manter calada.
Existem amores que doem, quando o tempo muda, como feridas antigas.
E lá fora, começou a chover torrencialmente.

Esperando dias de sol...
Bjos
K.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

O vácuo.

Nesse feriado prolongado aproveitei para por em dia a saudades de amigas muito queridas que não consigo ver normalmente por causa da correria da metrópole. Mesa de bar, um monte de mulher, e uma delas (que eu adoro!) conta a seguinte estória;
O ex-namorado a convidou para uma sessão de teatro com os amigos, eles estão separados há algum tempo, mas ainda não é definitivo, existem recaídas. Bom, no tal teatro, o moço estava todo animado numa conversa com uma bonita e nem notou minha amiga, um sofrimento.
Na mesa do bar, ele me olha e diz:
-Foi aí que notei que acabou mesmo!
Eu quis saber porquê.
Ela do alto de muita análise me diz; -Se ele não se deu ao trabalho, não tirou um minuto do tempo dele, nem para tentar me fazer ciúmes, ele se sentiu tão á vontade de flertar na minha frente que percebi que nossa história chegou ao final. Ele não perdeu nem mesmo um momento sequer pensando em mim, nem que fosse para planejar uma pequena vingança.
Entendi o que ela quis dizer.
É o NADA.
A bactéria mais letal para qualquer relacionamento. Nada é aquele momento “salve-se quem puder!” É quando você olha no olho do parceiro e vê tudo, menos vocês dois. Nem lembrança do que vocês já foram, nem vontades que possam vir a ser.
O nada é mortal. Não sobra espaço pra sensação nenhuma.
O nada é o vácuo onde se cai antes do esquecimento.
Minha amiga sofreu por dois minutos, na verdade ela também buscava um final, mas esperava que viesse antes por parte dela. Tudo bem foi desagradável, mas foi no ego, e mulher de ego ferido sempre arranja força para partir pra outra. Mas o NADA ficou ali, batendo na minha cabeça e me peguei pensando nisso.
Um dia tanto amor. No outro nada.
Somos mesmo seres muito estranhos.
Minha amiga está bem...Achei até que mais bonita.
Ela é divina... E merece tudo.
Pra ela o nada pode ser um bom começo.
Amiga, um beijo.

K.

sábado, 10 de outubro de 2009

A pequena história de João.

João era músico e quase fez sucesso. Ele também quase se apaixonou e quase virou pai. Ele queria muito viajar e quase foi morar nos Estados Unidos, queria aprender línguas e quase conseguia falar alemão. João não gostava de beber porque uma vez quase, quase ficou de porre. Queria dizer o que pensava e quase se manifestou. João achava que gostava de coisas novas e quase experimentou.
Um dia João a conheceu e foi uma comoção... Ela que tinha dito tudo que queria, já tinha viajado o mundo pra cima e pra baixo, já tinha quebrado muito a cara e o coração, já tinha bebido demais, se dado demais, se manifestado demais.
Ela que ria solta...ELA.
Ela olhou e gostou dele e dos quases. Ela o achou diferente e divertido.
João olhou pra ela e quase sentiu algo e por causa disso quase teve medo e então, João quase sentiu raiva.
Quase.
João quase disse sim.
João quase disse não.
O que aconteceu então?
Ela, depois de se declarar, foi viver, porque não sabia esperar.
O quase não bastava, ela precisava de mais.

Ela foi feliz.
Ele quase.

*pra um pássaro de asa quebrada.
**quase.
K.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

O Contrato

Depois de perguntar para vários amigos á respeito de traição, eu descobri algo que me deixou contente. Não existe manual, regra básica de concordância. O que existe na verdade são contratos entre pessoas. Eu explico...
Existem casais que fazem um contrato de total fidelidade, não pode olhar, nem pensar, nem tocar, nem provar. Outros acreditam que real não pode, mas virtual tudo bem. Tem casais que tem cláusulas de divisão de bens, pode sair com outro, se estiverem juntos, numa fantasia á três. Já outros acreditam que vale tudo, contanto que a cara metade saiba e aprove.
Não me cabe julgar, o contrato de cada um é pessoal e intransponível. Eu percebi que para as pessoas, traição é a quebra de contrato. Não adianta assinar uma formula que você é incapaz de cumprir. Tem gente que não olha pro lado, que está ali feliz somente a dois, outros já precisam de mais. O que machuca é deixar o outro, o companheiro, sozinho no vácuo. Prometeu no contrato fidelidade absoluta e não consegue cumprir? Melhor conversar e criar novas cláusulas do que pular a cerca e quebrar o contrato inteiro. Em uma conversa pode-se mudar muita coisa e o outro se sente importante, participando de suas dúvidas e decisões.
Perguntei para as mulheres o que dói mais na traição, e pasmem, não é o sexo, é a intimidade. Isso mesmo, a mulher se incomoda de ver seu parceiro trocar segredos com outra.
Acho que a grande sacada mesmo,é fazer do seu companheiro, seu parceiro, seu sócio, o seu melhor ouvinte. Está difícil de seguir assim? Abra o jogo e veja o que pode ser feito. Às vezes, pro outro é ruim também e você pode se surpreender criando regras novas e transformando tudo de forma mais divertida.
Fiquei contente com as respostas. Cada um com seu contrato particular. Me lembrou aquela famosa frase do grande Mestre: Toda unanimidade é burra.
Que bom que somos inteligentes.

Bom dia.
Bjos
K.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Fazer ou não...eis a questão.

Estou fazendo um pesquisa com os amigos homens pra saber se eles acreditam que sair com outra, quando se está numa relação não é realmente algo que signifique muito. Se traição, aquela vista pelos olhos femininos e que para as mulheres dói até o último fio de cabelo,não é algo tão sério assim. Se é realmente da natureza humana dividir afeto, e se for, porque tentamos tanto suprimir isso.
Eu obviamente tenho meu próprio ponto de vista, mas quero ser democrática e ouvir mais.
As respostas estão variando, ainda não consegui chegar em um consenso, estou esperando todos os queridos amigos responderem...
Enquanto não termino meu laboratório, deixo aqui a opinião formada de um amigo...Opinião forte, personalidade também...Passo o link pra vocês olharem...Me digam o que acharam, a pesquisa não ficaria completa sem uma discussão de ambas as partes.. E quem me conhece bem sabe,eu adoro uma bagunça...

http://www.frent.info/traicao/

Na espera de ventos fortes...
Bjos
K.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Você tem medo de quê?

Vou voltar a falar de um assunto que já discutimos á exaustão, mas como parece ser tema recorrente, achei melhor enfatizar.
O assunto é Homem e Medo.
Mais uma vez me peguei ouvindo um grupo de amigas aconselhando uma querida que tinha levado um baita pé na bunda da seguinte forma:
-Olha amiga, na verdade ele age assim porque tem medo de você!
A coitada me olha com cara de choro e pergunta:
-K. o que você acha?
Eu, que quando é algo relacionado á pessoas próximas, não me agüento e falo a verdade, logo atirei:
-Querida, desencana, ele não está interessado.
Fui fuzilada pelas outras é verdade, mas pergunto aqui;
-MEDO DE QUÊ?
Esse homem, não foi aquele que te ligou inúmeras vezes, te levou pra jantar, te levou pra dançar, te levou no motel, te apresentou os amigos, conheceu os seus... Derepente, vocês realmente acreditam que ele desenvolveu um medo, assim, sem mais nem menos? Nãoooooooooo...Acordem!...Ele não quer mais. Sei lá porque. Isso só ele saberia dizer, e acreditem ELE NUNCA VAI DIZER...NUNCA! Homem nenhum que conheço consegue chegar para uma mulher e falar:
-Olha, você já não é mais interessante para mim.
O papel das amigas de verdade é fazer a querida enxergar a realidade e ajudar no processo de partir para outra. Ficar alimentando falsas esperanças baseada em tese de livro de auto ajuda, não vai levar á nada.
Eu sei por experiência própria. Há um tempo atrás me encantei por um bonito amigo do meu irmão, ele me ligava direto e eu fugia porque sabia que ia ser roubada, mas ele insistiu tanto e era tão meu número que cedi, mas cedi num dia de caos na cidade, chuva, engarrafamento e ameaça de PCC, eu acreditava que o moço jamais chegaria até nosso encontro, pois não é que o bonito apareceu? Quase um BATMAN, atravessou a cidade no caos só para me ver....Mas, o outro lado da moeda é cruel e quando ele perdeu o interesse, usava até a coitada da avó dele como desculpa para me dar cano.Tadinha da véia!
Pois é, acontece com todas nós.
Homem não tem medo de mulher, a não ser que você cozinhe o coelhinho dele de estimação. (Tenho uns amigos que nem assim, se você mandar muito bem, o máximo que eles vão fazer como medida de precaução é afastar os animais domésticos do seu alcance e ainda assim vão sair com você!)
Meninas, homem não têm medo de mulher. Se ele perdeu o interesse não tem muito o que fazer. O negócio é seguir em frente, dar risada e espairecer....
Também vamos ser sinceras, você ia querer um bobão cheio de medinhos? Acho que não né?
Eu mandei um torpedo pro bonito (aquele BATMAN) dia desses, ele foi o mais idiota possível...
Sabe que fiz? Liguei para XEXA, só para ouvir ela me dizer que ele é um imbecil e que eu sou magnífica...Meu dia ficou melhor...
Amiga de verdade é pra essas coisas.
Bjos
K.