quinta-feira, 25 de março de 2010

Romance Grego.

Eu estou em uma fase de muitos questionamentos.
Quando sabemos qual é o momento certo de começar ou terminar uma relação? Fazer uma pós graduação ou mudar de carreira? Quando devemos ouvir e quando devemos falar? E se falamos, devemos dizer tudo o que nos ocorre no momento?
A verdade é sempre melhor que uma mentira apaziguadora? A moral deve prevalecer ás vontades? Ou o desejo é realmente o porta voz da sua alma?.
Acho que estou passando pela crise dos quarenta. Não é uma crise de tristeza, mas de perguntas, muitas.
Olho meus amigos e vejo o rumo que a vida tomou. Alguns de nós viraram exatamente o que diziam ser. A Dani de Recife, apesar da insistência de vários caça -talentos, que diziam que ela daria uma ótima modelo ( e eu pessoalmente acho que eles tinham razão) sempre quis ser médica, e médica ela virou. Mas acho que ela é uma exceção...
Quantos de nós estão realmente satisfeitos com o que alcançaram? No trabalho, no amor, na vida?
Fizemos tudo o que poderíamos fazer? Ou melhor, fizemos aquilo que gostaríamos de fazer? Vivemos como queremos? Ou somente levamos aquilo que nos é imposto?
Eu pessoalmente, no balanço geral vivi bem todas minhas idades. Não olho para trás com grandes arrependimentos.
Talvez, se pudesse refazer algo, teria entrado em um avião, com um bonito, há muito tempo atrás, quando eu morava fora do Brasil... só para ver o que teria dado....só pra saber o que teria virado.
Mas de resto... foi tudo bom e vivido ao máximo.
Acho que essa minha crise agora vem exatamente desse mormaço que a vida virou... Tododiaéamesmacoisa!!!!!... E tenho a impressão de que estou presa em algum filme ruim de Hollywood, onde eu acordo e tudo é sempre igual.
Admiro quem consegue ter segurança no sossego. Para mim pessoalmente, o sossego me “desassosega”.
Eu sempre acho que tem algo que eu deveria estar fazendo...Meu problema é que não sei bem O QUÊ.
Ás vezes me pergunto se sou só eu assim...
E também me pergunto se vocês estão realmente aí...

Coisas da vida.
Bjos K.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Chupa- cabra.

Essa coisa de que o que não mata nos fortalece é até verdade.... O que ninguém conta é como dói antes de fortalecer...
O momento da decepção, do desapontamento é uma coisa forte, porque só nos incomoda de verdade se acontece com alguém em quem confiávamos, ou alguém que nos era querido....
Ás vezes colocamos todas as nossas fichas em uma relação. Pode ser um amor, um amigo, um parente, um colega de trabalho. E não necessariamente estamos lidando com ligações amorosas, qualquer ligação serve, deixou entrar, abriu a casa, o coração e deu
Como sabemos em quem confiar de verdade? Quando sabemos que o outro tem conosco a mesma intenção bacana que temos com ele?
Os relacionamentos humanos são complicados. Ás vezes esperamos algo que o outro não pode dar, não faz parte dele, não é assim que ele funciona.... Mas também existem aquelas pessoas de quem não esperamos nada e que por alguma surpresa boa, aparecem no nosso caminho e fazem toda a diferença quando tudo parecia perdido.
Certos dias olhamos e sentimos que nada ou ninguém entende o que passamos. Outras vezes temos tanta energia que podemos acender um quarteirão inteiro.
As relações humanas podem ser assim também, podem drenar sua força vital ou contribuir para que você se fortaleça.
A grande revelação é na intenção...
Ás vezes erramos por tentar, mas tentamos com tanto coração, que o outro mesmo no nosso erro se sente acolhido....
O que não vale é fazer com a intenção de magoar, de derrubar, de acabar com o dia do outro....
Vampiros emocionais são perigosos, te seduzem e drenam sua energia, tentam roubar sua vida, seus atributos mais bacanas.
Acho que a grande sabedoria na vida é saber reconhecer o querer bem.
Reconhecer quem te quer bem de verdade, quem está aí pra o que der e vier, quem torce por você, quem sofre com você.
Saber reconhecer a sorte que se tem de encontrar alguém assim... Um ombro amigo.
E se você for muito, muito sortudo e a "Mega Sena" emocional sorrir pra você, talvez na sua vida existam vários “alguéns” assim.
Eu sinceramente espero que sim.

Pra uma moça bonita que ficou triste hoje...
meu abraço e meu ombro sempre.

bjos
K.

terça-feira, 16 de março de 2010

Virótica.

Acho que toda mulher tem no seu histórico pessoal uma historinha de cisma...A cisma é um deslumbramento não se sabe porque, você não consegue bem explicar o que viu no outro, tudo o que você sabe é que você quer e nada mais importa.
A cisma é muito diferente do encantamento, porque para estar encantada é preciso conhecer e admirar. A cisma não. Cisma não precisa nada. Cisma é aquela macumba mal feita. Quando você percebeu, já encarnou.
Você cisma com o fulano e mal sabe direito o que ele gosta de fazer. Pode ser que você seja uma mulher super erudita e ele só assista pânico na TV. Ou você ame animais e ele seja alérgico ao pelo de bichos, você pode ser super atleta e ele um comilão baladeiro, você curte o dia, ele só sai de casa á noite.
Todos os seu amigos ficam tentando entender a “tal” ligação, mas você não consegue explicar, só consegue sentir.
A cisma é um tsunami de sentimentos, porque é tudo no “achometro”. Você vive tentando decifrar olhares, palavras, torpedos. Até esbarrões sem querer no elevador viram assunto pra mais de meia hora com a melhor amiga, com teses sem fundamento que só alimentam ainda mais o monstro que você criou sozinha.
Mas nem tudo é assustador. A cisma tem um lado bom também, é igual a gripe forte. Te pega, te deixa de cama três dias, uma semana, e quando passa você nem lembra mais como sofreu. Ou como foi que aquilo aconteceu.
Eu cismei com um bonito tempos atrás,achei que ele era "o tal". Hoje passada a gripe já nem sei como fui capaz.
Cisma tem dessas coisas, você cisma de cismar que é amor.
Até passar e deixar nada.
Mas cisma é gripe mal curada, é você bobear e ataca de novo.
Um outro vírus é verdade, mas com sintomas idênticos.
Mulher tem disso...
Bjos
K.

segunda-feira, 15 de março de 2010

A Musa.

Uma das minhas amigas mais queridas está saindo com um bonito que é artista plástico, ele está fazendo parte de uma exposição de grafite na cidade de São Paulo e está tão encantado pela moça que retratou o que sentia por ela em uma imensa parede que cruza avenidas importantes da nossa metrópole.
Minha amiga está um pouco constrangida porque o desenho mostra um casal, ela segurando uma flor e ele uma taça de champagne, brindando a relação dos dois. Mas o que deixou minha amiga um pouco corada foi a parte de baixo do desenho, que mostra um imenso estado de excitação, como uma reverência ao tesão que ele sente por ela.
Minha amiga é linda e culta e extremamente bem humorada e a reverência a deixou assim, um pouco constrangida. Uma ereção no meio de um mural da cidade atrai os olhares de todos que por ali passam e em uma entrevista com os trabalhadores da área, foi o desenho feito para ela que mais agradou o público em geral.
Minha amiga achou um pouco demais, e entre uma dose e outra me confessou que ficou um pouco sem graça. Eu pessoalmente achei lindo, poético e digno da graça e gentileza que ela emana. Ela foi eleita a musa da nossa cidade cinza. O desenho alegra quem passa e demonstra em várias maneiras o tamanho do tesão que o bonito sente por ela.
Assim como Gala para Dali, minha amiga é uma musa urbana.
Achei poesia pura.
Quantas de nós são capazes de gerar tamanha inspiração?
A cidade realmente precisa de mais cor e nós de mais amor.
Viva o monumento ao tesão.
Viva as musas desse século.
Pra você querida, que é tão importante na minha vida.
Um beijo
K.

domingo, 14 de março de 2010

Anjo não se escolhe.

Carmem estava em casa entediada, resolveu ligar o computador para matar o tempo, abriu o MSN para papear com velhos amigos e deu de cara com um “nick” que não conhecia. Por curiosidade aceitou. Era uma mulher de quem Carmem nunca havia ouvido falar, com um nome que ela achou engraçado: Josellen -deveria ser uma mistura dos nomes do pai e mãe- pensou divertida.
A menina de quem Carmem nunca havia ouvido falar, já havia escutado muitas história á seu respeito . Josellen era a nova namorada do ex de Carmem, e sem que Carmem pudesse entender direito o porque, Jossellen vociferava insultos.
Josellen a chamou de velha e gorda, e feia, e burra, e vagabunda também. Jossellen praticamente falava sozinha, e Carmem, que a principio estava achando tudo muito bizarro e um pouco engraçado, acabou por perder a calma e resolveu tirar aquela situação á limpo.
Como não era mulher de baixarias, muito menos com desconhecidos, ligou para o ex.
Fazia tempo que não se viam ,nem conversavam. Ele tinha sido o grande amor da vida de Carmem, mas a relação terminou, porque em um acesso de sinceridade ele disse com todas as letras que jamais namoraria uma mulher como ela. E Carmem abismada, porque estavam juntos há quase um ano, e acreditando que o amor era reciproco, ouviu horrorizada ele dizer que ela era toda errada e sendo assim, Carmem se retirou em silêncio e foi curtir a maior dor de cotovelo da vida.
Carmem chorou piscinas por causa dele, mas orgulhosa que era, nunca ligou, nem tentou. Apenas sobreviveu o melhor que pode com aquela saudades que doía a ponto de não deixá-la dormir.
A brasa estava quase apagando, se não fosse Josellen um ano depois, assoprar a labareda e transformar tudo aquilo que Carmem escondeu em fogo alto mais uma vez.
Ele era egocêntrico e ficou horrorizado ao se ver exposto assim. Se desculpou com Carmem pelo comportamento da outra e como se soubesse a saudades que Carmem sentia a convidou para jantar. Ela ainda amava a voz e o jeito sem vergonha dele rir.
Teve medo de aceitar, mas foi.
Juntou todos os fragmentos que pode, e se fez inteira para parecer linda para ele.
Quando se viram foi instantâneo. A convivência antiga retornou com naturalidade e o riso veio fácil, a conversa fluiu bem. Sentiam-se como dois velhos amantes, e assim sendo acabaram no motel.
Triste são as histórias de amor. Uma vez quebrado, não tem como consertar. E lá na cama, já sem roupa, Carmem notou que ele não era tão alto como lembrava. E quando ele a beijou, ela achou que o gosto não combinava. Quando ele a tocou ela não sentiu nada. E tudo aquilo que Carmem se lembrava, virou poeira, ali naquela cama de motel. E na nudez dele foi que Carmem viu que eles eram estranhos, e o encanto acabou.
E acreditem, ele bem que tentou.
Carmem chamou um táxi ali mesmo do motel. Não queria prolongar mais o sofrimento. Foi embora sem explicar nada. Foi embora sem olhar para trás.
Em casa Carmem tomou um banho longo e demorado. Estava tranqüila. Foi dormir com o corpo sossegado e antes de adormecer, fechou os olhos e agradeceu mentalmente a Josellen,a menina um pouco vulgar,de cabelo loiro falso e maquiagem em excesso, que promoveu esse encontro.
Carmem pensou em Josellen como um anjo da guarda e desejou sinceramente que ela fosse feliz.

Hoje meu dia foi LINDO...
Thanks pra uns queridos amigos que me fizeram rir até... (e uns Martinis tb..rs)
bjos K.

sábado, 13 de março de 2010

Abafado.

Eu nunca gostei de “remake” de nada e acho que nenhum filme feito uma segunda vez pode ser melhor do que a emoção que passou naquele exato momento, daquela especifica época... E sendo assim, também não consigo deixar de assistir nenhum “remake” de filme que eu tenha gostado muito, só para me decepcionar depois. Eu sei...vai entender, é um prazer mórbido.
Foi assim com “Psicose” ( a segunda versão óbvio!). Foi assim com “Embalos de Sábado a Noite” ( terrível, terrível, apesar da Michelle Pfeifer ) e foi assim com “Fame”.
Fame foi um filme que marcou época, escola de artes revolucionária, um musical divertido, empolgante, á frente do seu tempo. Debatia pobreza, aborto, sexualidade, preconceito, diferenças. Todo mundo saia do cinema dançando, cantando e conversando... Era bem a cara dos anos 80.
Pois bem, veio a versão 2010. Eu aluguei desconfiada, mas esperando algo. Afinal amadurecemos tanto..”Tannntaaaaa” coisa mudou não é?
È. Ficamos mais caretas! Na tentativa de sermos mais, nos tornamos menos e massificamos tudo. O politicamente correto chegou com tudo então não debatemos mais nada, é cada um por si e todo mundo mudo.
Tudo é chatinho, meio historinha água com açúcar de meninas bonitinhas e futéis, e meninos simpáticos e bem vestidos, “os descolados”...
Falta garra, falta história pessoal, faltou até suor ( se lembrarmos que é um filme de dança, chega até a ser uma vergonha). Não consegui assistir até o final...ZZZZZZZZZZ.
A questão aqui não é critica cinematográfica, é propor uma discussão sobre o que realmente nos move hoje em dia.
Eu pessoalmente tenho achado tudo muito certinho, muito arrumadinho e igual. Não importa quantas tauagens ou piercings a meninada tenha hoje em dia, no final das contas, é tudo por uma questão de se encaixar...
E os valores? Iguais aos da minha avó!
Vide aquela baboseira de divisão em turminhas no BBB (AFE!!)
Estamos num lugar comum sem fim....”Coloridos, Sarados, Belos”, quer coisa pior? Paris Hilton? Oi? Hellooooo...Tem alguém ai?
Alguém me acuda por favor!!!
Cadê aquela gente divertida e ousada? Aquela gente que causava impacto, que mudava tudo ao redor? Gente que abalava as estruturas?
E não me venham falar de MADONNA porque nada é mais anos 80 do que ela! Estou falando de agora.
Será que sou eu que estou andando nos lugares errados?
Bom, talvez o problema seja esse... Eu nunca gostei mesmo de quietude.
Gostaria muito de ver algo mudar radicalmente.
O igual me aborrece muito, me cansa, emburrece.
Na minha opinião estamos todos precisando de um vento que nos sacuda. E MUITO!!


Mas que importa o que penso?
Eu sempre gostei do olho do furacão.


Em nota pessoal:
Tô triste... O cartunista Glauco foi assassinado, e quem cresceu com “Chiclete com Banana” como eu, sabe que foi uma perda enorme pra esse lugar comum aqui.
Ele era um dos caras que fizeram a diferença...

Que sopre o vento então...

bjos
K.
VIVA LOS 3 AMIGOS!!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Até debaixo d'água.

Minha hora favorita de escrever é essa, madrugada, casa tranqüila, filho dormindo, cachorros sentados ao pé do PC esperando minha atenção...O relógio do Blog marca as horas errado, ele é discreto e não quer entregar as nossas noites insones...
Sempre gostei do tempo depois da meia noite, o silêncio, o escuro e as luzes ( sim, a dicotomia da noite!). Acho que consigo pensar melhor.
De manhã pra mim é quase tudo no automático, passar no banco, pagar as contas, fazer supermercado, cidade rugindo, carros, poeira, caos....
Eu tenho sorte, meu trabalho é conversar com as pessoas, ouvir o que elas tem pra contar.
Um dos pricipais motivos que gosto de dar aula é justamente para manter esse link especial.
As pessoas me contam suas vidas e eu não esqueço detalhes, presto atenção e guardo segredos. Quando chego em casa á noite, é que consigo fazer um balanço daquilo que ouvi, coisas que me emocionaram, que mexeram comigo.
As pessoas são interessantíssimas quando estão de guarda baixa, se sentindo ouvidas.
Eu gosto do ser humano em geral...Tudo á respeito dele me interessa, as pequenas falhas, os grandes desfechos, as conquistas, os medos. Ninguém passa na minha vida desapercebido. Eu sou um ser que presta atenção e gosto dos detalhes que ninguém mais nota... A boca torta ao sorrir, o piscar acelerado quando se está nervoso, a risada descontrolada quando se sente sem graça, o falar desembestado de quem tem medo. Eu gosto de ouvir, porque no ouvir é que me analiso, que me descubro, me surpreendo comigo mesma. Nunca seremos capazes de entender aquele “exato” fragmento de emoção que o outro tenta passar, mas podemos continuar tentando, tentando até chegar muito próximo.
No balanço da minha noite, eu abraço hoje uma amiga querida, que precisa de colo e que está passando por um problema difícil...Ela contou e eu ouvi.
De noite escutamos melhor os batimentos do nosso coração.
O meu hoje está com ela.
Pro que der e vier.

Bjos..
FELIZ DIA DAS MULHERES
( aqui em casa celebramos todo dia)
K.

Calor Humano.

Existe algo pior do que esperar na linha para ser atendido por digamos...Uns dez minutos?
Existe. Existe sim, quando você é atendido por uma máquina depois de dez minutos de espera e a voz mecânica diz:
-Desculpe, esse é um serviço automático de reconhecimento de voz. Repita, não entendi...
-Vai te Cataarrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr!! Grito eu exasperada... e nada. A máquina implacável repete a mensagem.
Desligo, tento de novo, outro numero...Um ser humano por favor!!!
Me atende alguém... Aleluia.
Eu pela vigésima vez tento explicar o problema...
-Olha moça, eu paguei o telefone, mas vocês cortaram minha linha, eu tento registrar o pagamento e a máquina não aceita!
Ela me responde: -É porque é uma gravação automática, que gerou um lembrete mecânico;
-Eu sei.... -me exaspero-... Vocês estão me ligando ás nove da manhã do domingo, mas o telefone está pagoooooo. Pago. Pago...Você me ouviu?
Ela parece não ouvir e repete com a voz anasalada e monótona: -É porque é uma gravação automática, que gerou um lembrete mecânico.
Eu acho que ela está de sacanagem comigo e ainda tento:
-Sim, sim, vocês não podem parar essas ligações inoportunas? E religar minha linha que está paga?
Ela: -É uma gravação automática, que gerou um lembrete mecânico;
Caraiooooooooooooooooooooooooooooooo!!
Desisto.
Na telefônica, as máquinas e os humanos pensam igual, através de um chip com mau funcionamento.
Quando minha Internet voltar, vou mandar um e-mail.
Será que vai vir resposta automática?
Saudades do tempo em qua as máquinas só faziam café e as pessoas tinham algo a dizer.
Semana começou burra e surda.
Esperamos dias melhores.
Beijos
K.