quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Saca Rolha

A coisa que mais venho me perguntando ultimamente é se deveria ser tão sincera assim no blog. Na verdade, eu vou escrevendo conforme a vida vai acontecendo, e uma coisa que me prometi lá atrás é que nunca apagaria nada do que já tivesse sido publicado. Que uma vez fora, não era mais possível voltar.
Porta sem saída.
Não tenho controle sobre quem lê isso. Ás vezes é pessoal demais.
Qual a função da literatura senão informar, gerar debate, mexer com o leitor.
Tem gente que posta vídeo.
Tem gente que pinta.
Tem gente que guarda rolha de bebida comemorativa.
Eu escrevo.
Sempre escrevi.
Ás vezes eu, outras alter ego, mas sempre verdadeiro.
E sempre pessoal e intransponivel.
Eu acho que tudo na vida é pessoal. Acredito que nos tornamos melhores ao estabelecer contato.
Acredito que se crescemos na troca, mais ainda ainda na perda.
Gosto também de pensar que contribuí.
Nem que seja para um minuto de pausa, um respirar mais pesado.
Mesmo que seja para tomar novo folêgo.

*Boas as palavras que nos libertam da mesmice...
Bom finde...